"A solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana."

( Franz Kafka )

sábado, 23 de abril de 2011

Um solidário, um amigo…


Ter um amigo é maravilhoso!
Ser amigo de alguém é ainda melhor:
é como acordar e sentir o sol a brilhar;
um amigo é alguém com quem se está bem.
Mas um amigo é muito mais do que isso:
alguém que bate com os dedos na madeira quando tu tens de fazer coisas difíceis.
Nunca se está realmente só quando se tem um amigo.
Um amigo ouve o que tu dizes e tenta compreender o que não sabes dizer.
Mas um amigo não está sempre de acordo contigo: um amigo contradiz-te e obriga-te a pensar honestamente.
Um amigo á uma palavra bonita. É quase a melhor das palavras!
(Leift Kristianson, Sofia de Mello Breyner)

Porque ser solidário também é ser amigo…

Reflexão sobre a importância da solidariedade e da hospitalidade…

A Solidariedade e a Hospitalidade são palavras essenciais para uma correcta sociedade, são palavras que necessitam de futuro, de vozes carinhosas, de vozes do hoje com a solidariedade do amanha.
Actualmente a descriminação contraria a partilha porque quando um jovem recebe algo, por pouco que seja, e outro recebe algo melhor, este não tem “pena” do outro acabando pelo que é mais simples se sentir rejeitado e descriminado. Aceitar a diferença é incómodo e difícil para a sociedade que está rodeada de problemas.
Se os homens pusessem o orgulho e a ganância de parte, o mundo viveria em paz e terminando a guerra, iriam terminar muitas das calamidades e discrepâncias que existem por todo o mundo.
Outro problema que cada vez mais afecta a nossa sociedade é o desemprego. Existem muitas famílias cujos pais perderam o emprego e estão agora a passar por graves dificuldades económicas. Por este motivo os filhos acabam por passar fome, não têm roupa nem calçado de marca (que é a ambição de todos), sendo por vezes vítimas de descriminação por parte dos colegas.
Há crianças que não têm amigos para abraçar, para desabafar e não têm uma família que os possa acolher e dar – lhes o afecto que precisam. Com isto os sonhos destas crianças não são alcançados e cada dia que passa perde - se um pouco da esperança que ainda lhes resta. Por vezes estas crianças ficam tão revoltadas que mais tarde se tornam adultos agressivos.
A luta do quotidiano tornou as pessoas frias. Pior que isso: todos vivem na crueldade da competição e todos parecem ser meros inimigos. Há pessoas que têm muito, mas que na verdade não têm nada, não têm o amor, o carinho e afeição que merecem. A solidariedade é a melhor forma de alguém demonstrar o seu amor. Este sentimento é nobre. Há pessoas que fizeram da solidariedade a razão das suas vidas. Casos de homens e mulheres que doaram parte de suas vidas sendo solidários, como por exemplo aqueles que se dedicam ao volutariado.
Devemos ser solidários com os mais pobres e fracos. Por tudo isto é urgente que todos nós demos uma pequena ajuda para mudar o mundo. Que a amizade dure para sempre e que a família esteja sempre muito unida. Que os sonhos sejam todos alcançados, que nunca se perca a esperança e que o amor seja tão forte que consiga vencer as dificuldades. Que o sentimento de solidariedade consiga terminar com o sofrimento de todas as pessoas principalmente crianças e idosos e que possa haver um mundo em que não haja guerra, as crianças brinquem felizes nas ruas, sem medos, os idosos sejam acarinhados pelos filhos e netos e que ninguém consiga ficar indiferente ao vizinho que passa fome ou está desempregado.
(Autores do blogue)

Organizações que recebem voluntários

Voluntariado Portugal
  • ADDHU - Associação de Defesa dos Direitos Humanos
  • ADPM - Associação de Defesa do Património de Mértola
  • AidGlobal - Acção e Integração para o Desenvolvimento Global
  • AJPaz - Acção para a Justiça e Paz
  • Batoto Yetu (Associação Cultural e Juvenil)
  • CARITAS PORTUGUESA
  • CIC - Associação para a Cooperação, Intercâmbio e Cultura
  • CIDAC - Centro de Informação e Documentação Amílcar Cabral
  • CPR - Conselho Português para os Refugiados
  • Engenho e Obra - Associação para o Desenvolvimento
  • Equipa d'África (Associação)
  • FEC - Fundação Evangelização e Culturas
  • Fundação Champagnat
  • Fundação Gonçalo da Silveira
  • Fundação Bomfim
  • HELPO
  • IAC - Instituto de Apoio à Criança
  • ISU - Instituto de Solidariedade e Cooperação Universitária
  • Ligar à Vida - Associação de Gestão Humanitária para o Desenvolvimento
  • Leigos Para o Desenvolvimento
  • Médicos do Mundo
  • MONTE - Desenvolvimento Alentejo Central - ACE
  • Mundo a Sorrir - Associação de Médicos Dentistas Solidários
  • OIKOS - Cooperação e Desenvolvimento
  • OMAS - Leigos da Boa Nova
  • REAPN - Rede Europeia Anti-Pobreza Portugal
  • Saúde em Português
  • TESE - Associação para o Desenvolvimento
  • UMP – União das Misericórdias Portuguesas
  • VIDA - Voluntariado Internacional para o Desenvolvimento Africano
  • .
  Voluntariado Internacional
  • ADDHU - Associação de Defesa dos Direitos Humanos
  • ADPM - Associação de Defesa do Património de Mértola
  • AidGlobal - Acção e Integração para o Desenvolvimento Global
  • APOIAR - Associação Portuguesa de Apoio a África
  • Batoto Yetu (Associação Cultural e Juvenil)
  • CIC - Associação para a Cooperação, Intercâmbio e Cultura
  • Engenho e Obra - Associação para o Desenvolvimento
  • Equipa d'África (Associação)
  • FEC - Fundação Evangelização e Culturas
  • Fundação Champagnat
  • Fundação Bomfim
  • HELPO
  • ISU - Instituto de Solidariedade e Cooperação Universitária
  • Leigos Para o Desenvolvimento
  • OMAS - Leigos da Boa Nova
  • Saúde em Português
  • SOLSEF - Sol sem Fronteiras
  • TESE
  • UMP - União das Misericórdias Portuguesas
  • VIDA - Voluntariado Internacional para o Desenvolvimento Africano

Um exemplo a seguir…


A Princesa Diana é uma das pessoas que ficou conhecida por apoiar projectos sociais e ajudava especialmente campanhas contra minas terrestres e no combate à AIDS. Mesmo com o título de nobreza, a princesa não se importou, acabando por se envolver nesta causa. Ela mostrou ao mundo que as pessoas com AIDS não mereciam o isolamento, mas sim compaixão. Isso ajudou a mudar a opinião do mundo, ajudou as pessoas com AIDS e também ajudou a salvar as pessoas em risco.
Mas não parou por ai, a sua contribuição foi além, em visita por Angola, em 1997, como voluntária VIP do Comité Internacional da Cruz Vermelha. Diana visitou sobreviventes das explosões de minas terrestres em hospitais, os projectos organizados pela HALO Trust e compareceu em aulas de conhecimento sobre minas terrestres que ameaçavam casas e vilarejos.
           Diana visitou a Bósnia com o Landmine Survivors Network. A princesa tinha interesse em evitar os prejuízos que as minas causavam às pessoas, especialmente a crianças. O seu trabalho fez com que a ONU levasse outras nações a assinar o Tratado de Ottawa, proibindo a produção e uso de minas terrestres.

Madre Teresa de Calcutá – Testemunho de solidariedade

Madre Teresa de Calcutá, cujo nome verdadeiro é Agnes Gonxha Bojaxhiu, (Skopje, 27 de Agosto de 1910 — Calcutá, 5 de Setembro de 1997) foi uma missionária católica albanesa, nascida na República da Macedônia e naturalizada indiana beatificada pela Igreja Católica.
Considerada a missionária do século XX, concretizou o projecto de apoiar e recuperar os desprotegidos na Índia. Através da sua congregação "Missionárias da Caridade", partiu em direcção à conquista de um mundo que acabou rendido ao seu apelo de ajudar o mais pobre dos pobres.
           Partiu para a Índia em 1931, para a cidade de Darjeeling, onde fez o noviciado no colégio das Irmãs de Loreto
No dia 24 de Maio de 1931, fez a profissão religiosa, e emitiu os votos temporários de pobreza, castidade e obediência tomando o nome de "Teresa". A origem da escolha deste nome residiu no fato de ser em honra à monja francesa Teresa de Lisieux, padroeira das missionárias, canonizada em 1927 e conhecida como Santa Teresinha.
             De Darjeeling passou para Calcutá, onde exerceu, durante os anos 30 e 40, a docência em Geografia no colégio bengalês de Sta Mary, também pertencente à congregação de Nossa Senhora do Loreto. Impressionada com os problemas sociais da Índia, que se reflectiam nas condições de vida das crianças, mulheres e velhos que viviam na rua e em absoluta miséria, fez a profissão perpétua a 24 de Maio de 1937.
          Com a partida do colégio, tirou um curso rápido de enfermagem, que veio a tornar-se um pilar fundamental da sua tarefa no mundo.
Em 1946, decidiu reformular a sua trajectória de vida. Dois anos depois, e após muita insistência, o Papa Pio XII permitiu que abandonasse as suas funções enquanto monja, para iniciar uma nova congregação de caridade, cujo objectivo era ensinar as crianças pobres a ler. Desta forma, nasceu a sua Ordem – As Missionárias da Caridade. Como princípios, adoptou o abandono de todos os bens materiais. O espólio de cada irmã resumia-se a um prato de esmalte, um jogo de roupa interior, um par de sandálias, um pedaço de sabão, uma almofada e um colchão, um par de lençóis, e um balde metálico com o respectivo número.
         Começou a sua actividade reunindo algumas crianças, a quem começou a ensinar o alfabeto e as regras de higiene. A sua tarefa diária centrava-se na angariação de donativos e na difusão da palavra de alento e de confiança em Deus.
No dia 21 de Dezembro de 1948, foi-lhe concedida a nacionalidade indiana. A partir de 1950 empenhou-se em auxiliar os doentes com lepra.
         Em 1965, o Papa Paulo VI colocou sob controle do papado a sua congregação e deu autorização para a sua expansão a outros países. Centros de apoio a leprosos, velhos, cegos e doentes com HIV surgiram em várias cidades do mundo, bem como escolas, orfanatos e trabalhos de reabilitação com presidiários.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

O Voluntário deve ser:



·                   Disponível para as actividades que se propõe exercer.
·                   Motivado - é essencial para a continuidade das acções de voluntariado.
·                   Participativo – é imprescindível para a concretização de diferentes tarefas e para a dinamização das mesmas.
·                   Comprometido com todos, principalmente com a entidade onde exerce voluntariado e com a população da mesma.
·                   Polivalente - a actuação deve ser diversificada, de forma a rentabilizar ao máximo os recursos existentes.
·                   Apto e/ou Formado - deve ter uma formação específica ou especializada para a actividade que pretende desenvolver.

·                   Cooperativo - ser capaz de trabalhar em equipa é fundamental para o êxito das actividades desenvolvidas pelas entidades promotoras.
·                   Respeitador – das crenças/ideologias e politicas inerentes às entidades promotoras.

Voluntariado para a Cooperação


Um Voluntariado para a Cooperação é a acção daqueles que agem de livre vontade, sem remuneração, em benefício de terceiros, de Países em Desenvolvimento, no quadro de um programa de voluntariado de uma determinada organização promotora.
Na tentativa de dar resposta à crescente procura dos cidadãos portugueses em ir para o terreno ajudar no desenvolvimento dos países mais pobres, esta acção tem como principais objectivos:

- Esclarecer potenciais voluntários sobre esta temática do Voluntariado para a Cooperação;
- Fornecer informação actualizada sobre esta realidade.